18 julho 2005

julieta do oriente e romeu do ocidente















julieta está triste, revoltada com a vida, de agruras e não-perdões, abusos seculares, punições sem limite...
julieta anda perdida, sem rumo nem sentido, sem razão de esquecer o que não pode ser esquecido..
um dia lhe disseram que Ele era o supremo ser, razão de todas as coisas, perdão e castigo, fonte de toda a vida...
julieta foi então, por terras sem fim, espalhar o seu verbo, além da vista e dos ecos, como o voo de um falcão, além do longínquo espaço, onde nada existia...
suas quimeras espalhou e em tempos imemoriais o belo romeu amou...

mas um dia ele a culpou, de paixão tão grande não possuir, de ferir seu irmão, seus criados perseguir, seus anjos destruir... com máquinas de guerra, por palavras e acções, que o amor mais puro não permite...
esqueceu romeu do ocidente, que julieta do oriente ama tanto quanto pode, seus irmão e seus filhos... talvez uma estranha forma de amar, talvez por vezes erre, talvez apenas seja humana, ou queira só a sua ajuda, para a luz tornar a ver... em PAZ


não às bombas, não aos actos de tirania, não aos romeus inquisidores...

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